domingo, 1 de julho de 2012

A economia no Brasil nos dias atuais.

Bom, hoje o blog irá tratar de alguns assuntos que andam rondando os jornais já há um bom tempo: a crise na Europa, a redução de juros no Brasil e a volatilidade do dólar e das bolsas mundiais. É, parece que temos bastante coisa para conversar!

Comecemos com um assunto que mexe diretamente em nossos bolsos, positiva ou negativamente: a redução dos juros. Positivamente para quem quer entrar no financiamento do carro, da casa, do ap, pegar um empréstimo, tendo com isso parcelas mais baratas todo mês.. negativamente para quem economiza seu suado dinheirinho e não está vendo o mesmo render como antes nos fundos de renda fixa, afinal sabemos que quando a taxa Selic cai, a rentabilidade dos fundos caem também.. Vamos então correr para as bolsas e compensar essa perda? infelizmente não dá, pois a crise na Europa está impactando diretamente nas ações das empresas e os investidores a cada dia ficam mais cautelosos diante da incerteza que acontece lá fora. Bom, a saída então seria o dólar? nem tanto, pois para investimentos de médio e longo prazos não é uma boa indicação, segundo os especialistas. Acho que nos restou uma opção não mencionada anteriormente: o Tesouro Direto (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto). Ainda há tempo de proteger as economias no tesouro diante dos fatos atuais. Isso porque o governo está pagando taxas relativamente atrativas diante da atual situação em que vivemos. Se considerarmos que a inflação tente a crescer devido ao aquecimento da economia e diante da redução da Selic (mas que ajuda bastante gente a entrar em dívidas..), certamente o papel do tesouro atrelado ao IPCA ainda é a melhor opção de compra. Claro que não devemos ficar ansiosos em querer resgatar o montante no curto ou médio prazo: esse tipo de investimento é de longo prazo: são papéis com vencimentos em 2035, 2050! É quase uma poupança forçada que estamos fazendo para a 3a., e agora a mais nova 4a. idade! Por isso, reserve uma quantia da qual sabe que não irá precisar e esqueça lá! No vencimento o governo irá lhe devolver tudo diretinho devidamente corrigido!

Estamos vivendo um momento na economia em que a equação na qual o governo mais se preocupa é: fazer o país crescer, a uma taxa de juros baixa, com uma inflação também baixa para que não interfira no consumo. O problema é que essa conta nunca fecha pois, além de não existirem milagres na matemática por ser uma ciência exata, taxa de juros e inflação são inversamente proporcionais, ou seja, no momento em que uma está em alta, a outra necessariamente tem de estar em baixa. Sem falar em equilibrar a inadimplência, que no mês de maio deste ano foi a mais alta desde o ano 2000 (Veja aqui a reportagem). Isso significa que as pessoas até estão consumindo, fazendo a economia girar, mas isso pode ser uma falsa imprensão, pois realizar uma compra através de um parcelamento não significa efetivamente pagá-lo!

Qual será então a fórmula mágica que nosso Banco Central e nossa ilustre Presidente irão inventar para não nos pôr em um caminho sem volta?.. Vamos aguardar!

Abraços!

sábado, 30 de junho de 2012

Indicação profissional: como você age diante da situação?

Um tema bastante atual e ao mesmo tempo conflitante, é saber se realmente as redes sociais funcionam como deveriam em relação à ajuda profissional, a famosa indicação! Para falar sobre esse tema, como ouço com frequencia suas colunas, indico a do dia 25/06/2012 do Max Gehringer da CBN. (Ouça aqui).

Concordo com ele e para complementar seu comentário, acho que é bastante delicado indicar um profissional para uma vaga sem conhecer suas habilidades profissionais, seu modo de agir diante das situações do dia-a-dia, diante das pessoas, seus conhecimentos técnicos, etc. Há, porém, o caso em que conhecemos todas essas características por já ter trabalhado com a pessoa em determinada ocasião, mas ainda assim torna-se difícil fazer a indicação, pois a mesma não teve um destaque importante na empresa e por isso não queremos nos arriscar. Como então agir diante de uma situação em que gostamos da pessoa, queremos ajudá-la mas não temos muita coisa de positivo a falar dela e de sua imagem?

Para essa pergunta pode haver várias respostas, depende de como quem está indicando pensa. E como cada um pensa de um jeito, deixo a questão para uma reflexão individual dos meus queridos leitores!

Um abraço e até o próximo post!

domingo, 11 de dezembro de 2011

O berro dos cruéis..

“Não há justificativa para o fracasso!”

Quem já não ouviu esta frase, às vezes, proferida com o dedo em riste por um pai ou por um chefe?

Mas imaginemos esta frase no ouvido de um coração em que reine uma autoestima baixa. É mais que um dedo em riste; é um fuzil de longo, profundo e duradouro alcance.

Se esta certeza já desabou dos seus lábios, que tal conhecer um pouco mais o outro e ver por que razões não alcançou o padrão proposto? Será que o seu fracasso não é mesmo justificável? Será que o fracasso não foi seu, ao não deixar claro, por exemplo, o que você queria? Será que realmente a empresa ou a família criou um ambiente favorável ao sucesso?

Se você já perdeu alguma noite com esta frase zumbindo acusadora no seu ouvido, a pergunta essencial é se você fez o seu melhor. Se não fez, faça; se fez, continue fazendo. Não importa o berro dos cruéis. Lembre-se que você tem uma história própria, que não pode ser julgada à luz de nenhuma outra.

Abraços, sucesso!